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O fenômeno do Encurtamento do Hemicorpo Direito (EHD) foi descoberto através das cuidadosas observações clínicas do Dr. Isaac Goiz Durán, médico e fisioterapeuta mexicano, considerado o criador do Biomagnetismo Medicinal.
No início da sua trajetória profissional, atuando como fisioterapeuta no Instituto Nacional de Pneumologia, Dr. Goiz percebeu algo que, até então, passava despercebido: muitos de seus pacientes, especialmente aqueles com doenças pulmonares graves, apresentavam uma diferença visível no comprimento aparente das pernas. Quando avaliava esses pacientes, notava que, invariavelmente, o lado direito parecia mais encurtado.
O que mais o surpreendeu foi perceber que essa assimetria não era fixa. Conforme o estado de saúde do paciente melhorava, a diferença diminuía e, muitas vezes, a simetria natural era completamente restaurada. Por outro lado, quando o quadro clínico piorava, a assimetria aumentava.
Intrigado, Dr. Goiz passou a investigar esse padrão em pacientes com diversas patologias — renais, neurológicas, imunológicas — e o resultado se repetia: o encurtamento do hemicorpo direito estava associado ao estado de desequilíbrio do organismo.
Da observação clínica à explicação científica
Durante anos, Dr. Goiz se dedicou a compreender esse fenômeno, até que, em 1988, participou de um seminário ministrado pelo Dr. Richard Broeringmeyer, médico da NASA, especialista em terapias magnéticas. Broeringmeyer já havia observado que o afastamento prolongado do campo magnético natural da Terra afetava negativamente o sistema neuromuscular e imunológico dos astronautas, causando, inclusive, assimetria postural semelhante à que Goiz observava em seus pacientes.
Esse encontro foi fundamental para que Dr. Goiz começasse a compreender que a assimetria que observava não era apenas uma coincidência, mas sim uma resposta cinesiológica involuntária do corpo a determinados desequilíbrios energéticos e bioquímicos.
Ele então desenvolveu a teoria de que, quando há um acúmulo anormal de cargas elétricas (como íons positivos ou negativos) em determinadas regiões do corpo, formam-se polos biomagnéticos — pontos onde o equilíbrio natural se rompe. O organismo, ao perceber esse desequilíbrio, aciona mecanismos de defesa que incluem a contração involuntária de certos grupos musculares, especialmente o músculo iliopsoas, que conecta a coluna à região da bacia e das pernas.
Essa contração muscular involuntária causa um encurtamento aparente do lado direito do corpo, que pode ser facilmente observado ao comparar o alinhamento das pernas com o paciente deitado. Assim, o EHD passou a ser reconhecido como uma ferramenta clínica extremamente valiosa, funcionando como um “termômetro” do equilíbrio interno do corpo.
Na Elementoterapia, abordagem que busca identificar e equilibrar os elementos naturais (Terra, Água, Fogo, Ar e Éter) que regem o funcionamento do corpo e da mente, o EHD também desempenha um papel fundamental.
Cada desequilíbrio energético, relacionado a um ou mais elementos em excesso ou deficiência, pode gerar alterações na bioenergia do corpo, manifestando-se através do encurtamento do hemicorpo direito.
Através dessa observação, conseguimos determinar quais elementos precisam ser equilibrados e aplicar as técnicas específicas da Elementoterapia — seja com o uso de ímãs, estímulos vibracionais, práticas corporais ou recomendações naturais —, promovendo a reconexão com a nossa natureza essencial e restaurando o fluxo harmônico de energia.
• Elementoterapia
No Desbloqueio Emocional, trabalhamos com a ideia de que emoções mal resolvidas ou reprimidas podem gerar tensões e bloqueios no sistema energético e, consequentemente, afetar a fisiologia muscular. Através da observação do EHD, conseguimos identificar quais emoções estão impactando negativamente o corpo e, a partir daí, realizar intervenções que promovem a liberação dessas tensões emocionais.
Assim, o EHD atua como um “mapa” que nos orienta a localizar e desbloquear emoções enraizadas, favorecendo a harmonia emocional e física.
• Desbloqueio Emocional
Com base nessa descoberta, Dr. Goiz desenvolveu o método de rastreamento dos Pares Biomagnéticos, utilizando a observação do EHD para identificar com precisão os pontos de desequilíbrio e, assim, realizar a aplicação correta dos ímãs terapêuticos. Esse procedimento é indolor, seguro e altamente eficaz na restauração da harmonia do corpo.
Mas a importância do EHD não se limita apenas ao Biomagnetismo Medicinal. Hoje, essa mesma resposta fisiológica também é utilizada como ferramenta essencial em outras abordagens terapêuticas complementares, como:
O EHD como instrumento terapêutico
Graças à sensibilidade e à mente investigativa do Dr. Isaac Goiz Durán, hoje contamos com uma ferramenta simples, segura e poderosa: a leitura do Encurtamento do Hemicorpo Direito.
Seja no Biomagnetismo, no Desbloqueio Emocional ou na Elementoterapia, essa observação nos permite ouvir o que o corpo está comunicando, identificar pontos de desequilíbrio e atuar de forma precisa, respeitosa e integrativa, sempre visando o restabelecimento da saúde e do bem-estar.
Um legado precioso
Durante a nossa sessão de Biomagnetismo Medicinal, você vai perceber que, antes de iniciarmos a aplicação dos ímãs, faço uma leitura do seu corpo — especialmente das suas pernas. Talvez você se pergunte: “Por que ela está olhando para minhas pernas?”. A resposta está em um fenômeno muito importante chamado Encurtamento do Hemicorpo Direito (EHD).
Quando o organismo está em desequilíbrio — seja por causa de uma infecção, inflamação, intoxicação ou outro fator — ele cria respostas automáticas, muitas vezes sem que a gente perceba. Uma dessas respostas é uma pequena assimetria entre as pernas, como se uma ficasse um pouquinho mais curta que a outra.
Essa diferença não acontece porque a sua perna realmente encolheu, mas porque determinados músculos, especialmente na região da bacia e do quadril, se contraem involuntariamente. O mais envolvido nisso é um músculo chamado iliopsoas, que conecta a coluna à perna e, quando está tensionado, faz com que a perna pareça encurtar.
Esse encurtamento é um reflexo natural do corpo diante de certos desequilíbrios energéticos, emocionais ou físicos. E é justamente observando esse reflexo que conseguimos identificar pontos importantes para o tratamento.
O que acontece com o nosso corpo?
Quando avalio o comprimento das suas pernas, estou, na verdade, “conversando” com o seu corpo, buscando sinais sobre onde estão os desequilíbrios. O Biomagnetismo Medicinal entende que o corpo, quando está doente, cria regiões de carga magnética alterada — como se fossem pequenos “ímãs naturais” dentro de você.
Esses pontos podem interferir na energia e na química do corpo, levando ao aparecimento de sintomas e doenças. Ao identificar o encurtamento do hemicorpo direito, sei que existe uma área do corpo que está sinalizando um problema e, com essa informação, consigo usar os ímãs terapêuticos de maneira precisa, ajudando seu organismo a voltar ao equilíbrio.
Como esse encurtamento ajuda na leitura do corpo?
A explicação é que certas alterações no organismo — como acúmulo de íons positivos ou negativos — formam pequenos polos magnéticos internos. Esses polos criam um “ruído” no funcionamento do sistema muscular, gerando aquela contração involuntária que aparece como o EHD.
Quando coloco um ímã em determinado ponto do corpo, posso ver se essa assimetria se acentua ou se corrige, o que me orienta sobre quais áreas precisam de atenção e tratamento.
Por que acontece esse encurtamento?
Normalmente, você estará deitado(a), confortável, enquanto faço essa avaliação. Pode não sentir absolutamente nada ou, às vezes, alguma leve sensação de relaxamento à medida que o corpo responde ao tratamento.
Esse processo é indolor, não invasivo e muito seguro. É uma maneira eficiente e natural de acessar informações valiosas sobre o funcionamento do seu corpo.
O que você sente durante esse processo?
